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HISTÓRIA

A Associação Voz da Terra promove o acesso ao universo do teatro e a difusão da cultura em São Tomé das Letras e no sul de Minas Gerais, através da Companhia Teatral Voz da Terra desde 2002.


Nossa atuação vai além da montagem de espetáculos: engloba ainda a realização de ações de formação como oficinas e workshops, excursões culturais guiadas, intercâmbio de artistas e técnicos, eventos culturais, tendo por objetivo o aprimoramento humano-artístico de seus componentes, bem como a inclusão social de todos os participantes, direcionando-os às artes cênicas e suas ramificações, quer seja a arte de interpretar, dançar, tocar ou cantar e outros ofícios que o teatro disponibiliza como iluminação, cenografia, sonoplastia, figurino, maquiagem, dentre outras capacitações.


A Cia Teatral Voz da Terra recebeu o título de utilidade pública da Câmara Municipal de São Tomé das Letras por sua ação social e contribuição para o fomento da cultura no município e na região do Sul de Minas Gerais. Tem vários prêmios e editais no currículo: VI Prêmio Cena Minas (2013) concedido pelo governo do estado de Minas Gerais, Lei Estadual de Cultura de Minas Gerais (LEIC/2014), Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais (FEC/2015) e Programa Comunidade Presente da Fundação Itaú Social (2015). 

Visão: aprimoramento humano-artístico através da promoção da educação e da cultura. 

Missão:  levar arte e cultura ao povo. Entrar para a história de São Tomé das Letras. 

Valores:  promoção da assistência social, da cultura, da defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, da educação, da saúde, da defesa, preservação e conservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

 

A seguir, o depoimento da diretora Iara Fortuna:

Todo o trabalho cênico que culminou com a CIA. TEATRAL VOZ DA TERRA começou bem antes, em 2003, com AS PESSOAS DE FERNANDO. Um trabalho que dirigi, sobre os heterônimos do poeta português FERNANDO PESSOA. Aqui se deu o início de tudo, como a semente do que viria a ser o VOZ DA TERRA. Nesta produção tínhamos um elenco misto formado por atores de São Paulo, mesclados com jovens e crianças de São Thomé das Letras. Tivemos a participação da atriz que está conosco até hoje Lucila Costa, interpretando um belíssimo poema de Fernando Pessoa intitulado ANIVERSÁRIO.

Depois deste embrião, nunca mais paramos. Seguiu-se UMA NOITE NA CORTE DO REI ARTHUR, uma releitura iniciática de Giselda Sbragia sobre a lenda do rei bretão e os Doze Cavaleiros da Távola Redonda, composta por um jantar interativo, onde a plateia participava do espetáculo como convidados de honra do lendário rei.

Em seguida, montamos TERRA BRUTA, peça teatral em ato único também de Giselda Sbragia, narrando o conflito entre duas irmãs ciganas, e as consequências deste ódio que se alastrou através do tempo, com resultados trágicos para todo um povo, até a redenção final deste sentimento corrosivo através do único meio possível: o amor incondicional por todos os seres.

Seguiu-se então o musical VILLA-LOBOS DO BRASIL, produção que dirigi sobre a vida de um dos maiores compositores brasileiros, conhecido mundialmente como “o compositor das Américas”: Heitor Villa-Lobos. Uma biografia musicada com elenco formado por mais de cinquenta pessoas, entre atores, bailarinos e crianças são tomeenses, tendo como atriz convidada Marlene Fortuna. Com esta produção, o Grupo viajou por diversas cidades sul-mineiras, participando também da Mostra de Teatro de Pouso Alegre.


A partir desse momento, o grupo passou a denominar-se Cia. Teatral Voz da Terra, por sugestão de Elizabeth Ornelas.

Faz parte desta trajetória, uma remontagem de UMA NOITE NA CORTE DO REI ARTHUR, com direção de Mayssalum Ibrahim, seguindo-se a montagem de SHAKESPEARE SOBE A MONTANHA, uma compilação de textos teatrais do bardo inglês, um dos maiores dramaturgos de todos os tempos.


Recentemente, a Cia. estreou TIRADENTES: HOJE É O DIA DO BATIZADO, adaptação que realizei sobre o texto de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, ARENA CONTA TIRADENTES, com inserções do ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA, da poetisa carioca Cecilia Meirelles.


Assim, começando com Fernando Pessoa nos idos de 2003, chegamos até os dias de hoje, contando sempre com o apoio da Sociedade Brasileira de Eubiose, da Câmara Municipal e da  Prefeitura Municipal de São Thomé das Letras, em trabalhos que desenvolvi ao longo destes dezoito anos, tendo na direção dos atores o empenho magistralmente desenvolvido por Marlene Fortuna, 1ª atriz durante dez anos da Cia. Teatral de Antunes Filho, cenografia assinada por Célio Vieira Costa e coordenação geral de Ana Aurélia Di Bella Napolitano. 
                                                                            
Iara Fortuna, diretora da Cia. Teatral Voz da Terra

 

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